sexta-feira, 22 de maio de 2009

ÁGUA de ANTIGAMENTE

No próximo sábado, dia 23 o Grupo Explorador irá fazer um passeio pedestre e guiado pelo Aqueduto das Águas Livres, com o nome de Água de Antigamente.

O local de concentração será no Espaço Monsanto as 12:00 h. O custo da actividade será de 1,50€.

Os elementos deverão levar Almoço Frio, Calçado confortável, Cantil com água, Chapéu ou Boné escutista, Impermeável e impecavelmente fardados.

Este percurso tem uma extensão de cerca de seis quilómetros e tem início no Espaço Monsanto. Dá a conhecer o papel da água na cidade de Lisboa, convidando as pessoas a usufruir mais dos Espaços Verdes da nossa Cidade e inclui a travessia do Aqueduto das Águas Livres.

O percurso dá também a conhecer certos recantos mais escondidos do Parque Florestal de Monsanto, atravessa trilhos e caminhos de terra batida e convida a descobrir uma vista diferente sobre a cidade, a partir do miradouro do Parque do Calhau.

Mandado construir por D. João V, em 1731 com o objectivo de resolver os problemas de abastecimento de água a Lisboa, o Aqueduto é um dos principais monumentos do Parque Florestal de Monsanto.
Com início no Vale de Carenque, e cerca de 60 km de comprimento, o Aqueduto atravessa Monsanto no Calhariz de Benfica e termina no reservatório da Mãe de Água das Amoreiras.

No troço existente em Monsanto poderão observar-se as clarabóias de ventilação e os monumentais arcos sobre o Vale de Alcântara.

A arcaria do Aqueduto das Águas Livres revela a obra notável de engenharia hidráulica que resistiu ao Terramoto de 1755 e demonstra o papel indispensável que o Aqueduto teve para a cidade de Lisboa.

Conta a história que um homem, Diogo Alves, arranjou uma chave falsa e escondia-se no aqueduto. Quando as pessoas iam a passar, agarrava-as, roubava tudo o que traziam e deitava-as dali abaixo. Só de uma família matou quatro pessoas. Ao princípio julgavam ser uma onda de suicídios inexplicáveis mas não era. Foi tudo obra de Diogo Alves. O famoso assassino do aqueduto que viveu nos séculos XVIII e XIX. Foi descoberto e enforcado em 1841.
Também se diz que José Teixeira da Silva, o célebre Zé do Telhado, também andou pelo aqueduto a fazer das suas.