terça-feira, 29 de maio de 2012

Fogo Conselho

As fogueiras ao ar livre já existiam muito antes de BP ter imaginado o Escutismo. Os seus efeitos mágicos e práticos acompanham o homem desde a sua origem até hoje. Essa origem perde-se no tempo, quando o homem dormia ao ar livre. A luz e o calor afugentavam as trevas, o frio e os animais selvagens. Era o local para conversar, cantar, contar histórias ou para planear caçadas, a paz ou a guerra. Também era o local de reunião dos grupos familiares.
BP, ao criar o Fogo de Conselho, inspirou-se em rituais semelhantes.
Os índios americanos faziam reuniões em torno das fogueiras, para comentar os seus feitos do dia, as suas aventuras e suas preocupações. Era ali que eram tomadas as grandes decisões.
Já em África, aparecia a figura do contador de histórias, o homem que sabia de cor toda a história da tribo e era o guardião de todas as tradições. Era ele quem, nas horas importantes, relembrava os exemplos mais adequados, falava sobre lealdade, dever, honra e felicidade.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

DRAVE, Base Nacional da IV

"Nem todos os caminhos, são para todos os caminhantes." Goethe
A BNIV-Drave (Drave Scout Centre) constará do SCENES world map. Com a marca SCENES a BNIV-Drave e o CNE adquiriram uma nova e grande dimensão internacional.
Ser um Centro SCENES representa excelência no âmbito ambiental.
Desde o início do Projecto Escutista Drave, que se ambiciona desenvolver a vertente ambiental. A localização de Drave é num local especial, onde a natureza possui uma beleza extraordinária. Acreditamos que esta natureza contribui e muito, para as vivências escutistas únicas que Drave proporciona aos Caminheiros que ali se deslocam. Desde o início que uma das orientações de gestão da BNIV consiste na preservação da natureza e na redução do impacto que a presença humana tem em Drave e no espaço circundante. Nesse sentido foi elaborado um Código de Conduta para os "habitantes temporários" de Drave, composto de direitos e deveres, que dá relevo às questões ambientais.

domingo, 20 de maio de 2012

IMPEESA - A Grande Aventura de Baden Powell

Titulo: IMPEESA - A Grande Aventura de Baden Powell


Editora: Lizard, Roma
Ediçao: 2007
Formato: 23x30 e 72 páginas a cores
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A Associação escutista Italiana CNGEI, em colaboração com a Editora Lizard , publicou uma história em banda desenhada baseada na vida de Robert Baden Powell, fundador do Escutismo.
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O livro intitulado "Impeesa", foi desenhado por Ivo Milazzo e escrito por Paolo Fizzarotti, o editor da revista CNGEI  Adulti Nello Scautismo e Scautismo.
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"Impeesa" não é apenas uma biografia de Baden-Powell transferido para a banda desenhada, mas é  um livro de aventuras em que estão retratados
alguns dos episódios mais importantes da vida da BP.

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A CNGEI lançou este livro na celebração do 100 Aniversário do Escutismo e dos 150 anos do nascimento da BP.
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A dimensão internacional do Escutismo permitiu que o livro fosse publicado em quatro línguas: Italiano, Inglês, Francês e Espanhol .
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Este totem africano de BP, foi-lhe atribuído pelos Matabeles: Impeesa - o lobo que nunca dorme, um tributo à sua reputação de batedor militar vigilante.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O CASTELO DOS VENDAVAIS

Título: O Castelo dos Vendavais
Sub-titulo: Crónicas da Terra Perdida
Autor: Jean-Louis Foncine
Ilustrações: Pierre Joubert
Editora: Verbo
Ano de Publicação: 1972
Nº de páginas: 205
Titre original : Le Relais de la Chance-au-Roy
Tradução: Maria Guerne
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Tempestade na Noite!
Apesar disso, um grupo de jovens escuteiros lança-se numa audaciosa exploração e descobre uma antiga via romana e um estranho castelo que outrora teria servido de estação de muda.
Meia-noite! Um jovem cavaleiro perseguido cai da montada, quase aos pés dos jovens...
Um outro cavaleiro aparece pouco depois. Faz perguntas...Que se passa?
Aqui começa uma excitante aventura através dos bosques, dos rios, dos castelos e dos muitos subterrâneos misteriosos que os espanhóis invasores deixaram na região.
Que se passa na verdade no Castelo dos Vendavais?
 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Carta Topográfica

As cartas topográficas são a base de suporte de outras cartas e contêm vários tipos de informação como por exemplo: as linhas de água, as estradas, caminhos, localização dos bosques, edifícios, Igrejas, o traçado do relevo, as linhas de caminhos ferro, marcos geodésicos, etc.
Os símbolos representados nas cartas têm varias cores que representa a seguinte legenda:
  • Preto – sobrecarga de relevos, vias vicinais, vias férreas, edifícios e construções.
  • Verde – coberto vegetal.
  • Vermelho – toponímia de vértices geodésicos (pontos em que se sabe a latitude, longitude e altitude exactas), rodovias e construções adjacentes.
  • Sépia – curvas de nível, pontos cotados, marcos geodésicos.
  • Azul – vias de telecomunicações, rios, zonas periodicamente alagadas, lagos e construções adjacentes.
É este registo que as distingue dos mapas de estradas e lhes dá o qualificativo de cartas topográficas. As cartas topográficas têm uma finalidade essencialmente prática e devem permitir uma leitura clara e rápida de todos os elementos visíveis na paisagem, e possibilitar a medição precisa de ângulos, distâncias, desnivelamentos e superfícies. Para determinarmos as distâncias ou as superfícies representadas nas cartas topográficas, temos de recorrer à escala utilizada, isto é, à relação entre a distância medida na carta e a distância real medida no terreno.

Na carta existem linhas horizontais e verticais que correspondem à latitude e à longitude, com estas linhas alinhamos a bússola para marcar os azimutes e também podemos retirar as coordenadas de um ponto.~
Escala Gráfica – ao fundo de cada carta topográfica surge uma escala gráfica que dá ao utilizador uma definição de escala. Nos escuteiros a escala mais utilizada é a de 1:25.000,  o que quer dizer que cada quadricula da carta tem 4 cm de lado e corresponde à distancia real de 1000 metros, ou seja 1 cm na carta são 250 metros reais.

Curva de Nível - curva, traçada sobre um mapa que une todos os pontos com a mesma altitude ou cota.

sábado, 5 de maio de 2012

Canivete / Faca de mato

Um bom canivete pode ser um substituto eficiente da faca de mato, desde que possua uma lâmina forte e que permaneça firme quando aberto.
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Lembra-te que deve ser evitada a ostentação desnecessária da faca e do canivete, que devem ser levados à cintura, na sua bolsa, única e exclusivamente quando estiver em uso, caso contrário deve ser guardada nos bolsos da mochila.
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Para o uso adequado é necessário seguir algumas “regras” de segurança e manuseamento.
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Mantem o teu canivete e/ou outro material de corte sempre protegido, ao guardar evita deixar exposto à humidade e sem sua capa.
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Caso não tenhas experiência pede ajuda ao teu Chefe, ele irá ensinar-te como usar correctamente o canivete.
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Na questão da segurança, é preciso frisar que as facas / machados / serrões, como utensílios de corte podem causar ferimentos graves, portanto, somente quem tem treino e experiência pode usar tais ferramentas.
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Lembra-te:
  • Transporta o canivete sempre fechado, as facas /  serrões / machados nas suas respectivas bainhas, não corras e tem cuidado com o percurso;
  • Não abandones as ferramentas, não te esqueças de as largar em qualquer lugar. Deixe sempre bem organizado o canto do material em campo ou na sede, guarda tudo protegido da humidade e da chuva;
  • Ao passar para outra pessoa segura pela lâmina com o fio voltado para o lado contrário da palma da mão, solta somente quando tiveres a certeza que o outro está a segurar firmemente.
Lembra-te que este tipo de ferramentas de corte não são brinquedos...