domingo, 15 de janeiro de 2012

Acampamento de Guias - Fonteireira

No dia 7 de Janeiro, os exploradores do agrupamento 412, encontraram-se na sede às 10:00h da manha, para a realização da formação dos cargos. Os guias e sub-guias tinham de estar a preparar o material para esse acampamento.
Quando começaram a dar a formação dos cargos, os guias e os sub-guias estiveram a conversar um bocado de tempo com o chefe Daniel, sobre o livro “Cartas a um Guia de Patrulha” de Roland Philipps e sobre um proverbio Tuaregue: “Nenhum lugar fica longe se souberes lá chegar”. Depois de refletir-mos sobre essa frase, o chefe Daniel propôs a ideia de formarmos a patrulha Mocho, e assim foi.
Os guias e sub-guias tiveram de inventar um grito, um lema, dividir os cargos e fazer uma bandeirola. Depois de dividir os cargos, todos se meteram ao trabalho, e o tesoureiro foi ver o custo deste acampamento, o secretário foi apontar a ementa, fazer uma tabela de quem lava a loiça e fazer um pequeno relatório sobre a manha que estavam a ter. O guarda-material foi ver se tínhamos o material todo, o guia e sub-guia da patrulha mocho estiveram a fazer a bandeirola, com ajuda do animador e do cozinheiro. Depois desta actividade, os guias e sub-guias foram os primeiros a almoçar, Pois já estávamos um bocado atrasados em relação ao tempo de partir para o campo. O almoço foi jardineira, depois de uma bela refeição, a patrulha mocho partiu, finalmente, para a sua actividade no Machibombo da Paroquia.
Quando chegamos a Belas, os chefes Xico e Daniel pararam para ir encher os bidons com água, comprar pão, chouriço e farinheira. Compraram o pão e depois foram comprar a farinheira e o chouriço, quando entraram na loja, a senhora disse: “sempre alerta”, os chefes responderam e entretanto pediram o que queriam, a senhora, como era mãe de um escuteiro, deu o chouriço e a farinheira de graça!
Depois de comprar tudo, voltamos à estrada. Assim de um momento para o outro, tínhamos chegado, ao campo, mas ainda andamos um bocado perdidos, nos campos… Até que, finalmente, chegámos ao sítio certo, mas faltava levar a carrinha para o outro lado do campo, e quando fizeram isso, a carrinha ficou com uma roda no ar e as outras não conseguiam mexer, então, para fazer a carrinha andar, colocamo-nos todos na carrinha, do lado da roda no ar, e ficamos todos a fazer força, enquanto o Tiago Fonseca, estava a pisar o acelerador, os outros faziam força… depois de um bom momento a carrinha já estava com as rodas bem assentes à terra. Enquanto os chefes foram dar uma volta ao campo, a patrulha mocho, teve de montar as tendas e encontrar lenha para a fogueira. Ao fim de uma hora e pouco… já tínhamos tudo pronto e os Chefes decidiram acender a fogueira.
A aprendemos a montar a base de uma fogueira e a fizer uma fogueira. Acendemos a fogueira e passamos bastante tempo à volta da fogueira, a ler “O Sistema de patrulhas” de Roland Philipps.
“O sistema de patrulhas” ensina como a “impressionar” a patrulha, que existe um “tribunal” das patrulhas e que os guias e sub-guias, não são só pessoas que mandam nem que não têm coração, mas são pessoas que adoram a patrulha e que tentam ser os mais responsáveis e mais organizados, para poderem servir de exemplo para a patrulha. Mas este livro, ensina que não existe patrulha sem os outros elementos, e que esses elementos têm de ajudar o guia e o sub-guia. Ensina também que os escuteiros, não existem só na sede, mas também no dia-a-dia, e que quando os guias e os sub-guias querem encontrar-se com a patrulha num dia de semana, devem estar sempre disponíveis.
Depois, de um momento de conversa, a patrulha mocho decidiu fazer o jantar. Foi um jantar bem saboroso com hambúrgueres grelhados e uma sopinha bem quentinha!
Logo a seguir ao jantar, decidiram começar o fogo de conselho. Este fogo de conselho, foi o primeiro que a patrulha mocho fez só com os chefes, e então tinha de ser diferente, então a patrulha mocho fez só jogos, entretanto a patrulha mocho teve 3 convidados, o fogo de conselho teve jogos de lógica, a canção da casinha e danças.
No fim do fogo de conselho, foram todos dormir. Lá para as 01:30 h.

Às 08:15 o chefe Daniel, acordou toda a gente, e a patrulha mocho levantou-se, e foi preparar os ovos mexidos, as salsichas e o sumo de laranja natural para o pequeno-almoço. Toda a gente foi tomar o pequeno-almoço e, logo a seguir, fazer o último jogo do acampamento, o raid.
O raid demorou algumas horas e alguns quilómetros, mas aprendemos a usar a bússola, a régua e o escalimetro para encontrar sempre o próximo posto.
Depois do raid, foram vestir a farda, desmontaram tudo, meteram o material na carrinha e foram para a carrinha e partiram para a sede.
Este acampamento acabou na sede, com a avaliação do acampamento.
Eu sou a Rita Martins, guia da patrulha Falcão, que fez o relatório do acampamento de guias e sub-guias, no dia 7 e 8 de Janeiro.