Chegados ao campo, iniciamos as montagens das tendas. E pouco tempo resta até nos recolhermos. Dada a proximidade da praia, com o silêncio é possível ouvir as ondas do mar.
Alvoradas às 8h em ponto, higiene, pequeno-almoço e, em patrulhas, rapidamente se organizam para dar início às montagens, mesas, pórticos, cozinhas, umas mais ambiciosas do que outras, mas no fim o resultado geral é bom.
É hora de começar a preparar o almoço. Na ementa, Strogonoff. Entre panelas que se viram e carne que cai ao chão, a refeição estava finalmente pronta e os pratos das diferentes patrulhas foram aprovados pelos provadores oficiais em campo: os chefes.O Raid do início da tarde começa no campo e leva-os até à Cova do Vapor passando pela praia. Com o imaginário das aventuras do Indiana Jones presente, o primeiro posto é o Reino da Caveira de Cristal. De seguida estes Salteadores da Arca Perdida são desafiados a construir um carro com 3 varas e percorrer um pequeno percurso com ele. Seguem Em Busca do Templo Perdido e, como o arqueólogo Indiana Jones, têm que resgatar as pedras roubadas de Shankara. Na Última Cruzada é proposto que cada patrulha desenvolva uma prova de orientação. Entusiasmados, todos superam as diferentes provas e chegam a campo exaustos e já na hora de jantar. Em grupo, o prato escolhido: cachorros quentes.
A formatura e hastear da bandeira são novamente em conjunto com os restantes agrupamentos e de seguida damos início às actividades do dia. A proximidade do parque permite-nos aproveitar as estruturas para uma gincana. A prova consistia em fazer um percurso em redes, atravessar uma ponte himalaia e finalmente descer no escorrega. Enquanto aguardavam, as outras patrulhas aproveitavam o slide, a cama elástica e o espaço do parque para brincar. Ainda havia tempo para um jogo, uma adaptação do Assalto ao Castelo ao espaço e materiais disponíveis. Depois, uma pausa para cantar os Parabéns ao aniversariante Francisco Santos.
E sem demora regressámos ao campo onde preparámos a última refeição. Desta feita, Atum à Brás. Em tempo recorde, desmontámos o campo e preparámos a partida. Em passo acelerado voltámos pelo caminho que nos tinha levado ao PNEC. Cansados e carregados, conseguimos fazer o percurso sem demoras mas não foi suficiente para apanhar o barco das 16h30. Uma hora de espera e finalmente entrámos no barco. Com o rio como pano de fundo, chegámos à outra margem onde os pais já nos esperavam ansiosos.
Daniela Reis - Instrutora da II Secção